No nosso primeiro encontro do Viajante Sem Pauta, a mistura de nervosismo e empolgação tomou conta de mim. Eu estava ansioso para ver como tudo iria acontecer e se as pessoas realmente compareceriam. Desde os primeiros momentos, a atmosfera estava carregada de expectativa. Foi incrível poder conhecer pessoalmente aqueles que sempre ouviram o podcast e que, de alguma forma, faziam parte da minha vida, mesmo que virtualmente.
Organizamos um piquenique no Jardim do Centro Cultural Vergueiro, em São Paulo, e a energia foi contagiante. Cada um trouxe algo para compartilhar — frutas, salgados, doces e bebidas. A fartura era visível, e o que mais me impressionou foi a disposição de todos em se conhecer, trocar histórias e experiências. O clima de descontração fez com que a tarde se transformasse em uma celebração da amizade e da paixão por viajar.
Durante o piquenique, promovemos um jogo divertido: cada um contava três histórias, sendo que uma delas era verdadeira. Essa dinâmica foi uma forma leve e envolvente de nos conhecermos melhor. Um dos participantes compartilhou uma história impressionante sobre ter sido atacado por um tigre. Para a surpresa de todos, essa história era verdadeira! Momentos como esse mostraram o quanto estávamos conectados, rindo e nos surpreendendo com as narrativas uns dos outros.
O encontro foi tão bom que, ao final do piquenique, decidimos ir a um bar próximo para continuar a festa. O riso e as conversas fluíram naturalmente, como se fôssemos amigos de longa data. Foi nesse momento que percebi que estávamos criando algo especial: uma verdadeira comunidade unida pela paixão por explorar o mundo. Ao olhar ao redor, vi não apenas ouvintes, mas amigos, cada um trazendo sua história e seu calor humano para essa nova jornada que estávamos iniciando juntos.
Desde aquele dia, minha certeza de que o Viajante Sem Pauta era mais do que um simples podcast se fortaleceu. Era um espaço de acolhimento, aprendizado e, acima de tudo, de conexão humana.